maio
Ensaio Fotográfico – Patacho, Alagoas
por Camilla Kafino às 1:47
Tava pensando em escrever mais um monte de coisas sobre o Patacho para vocês, mas vendo as fotos, acho que não preciso falar mais nada 😉
Esse ensaio fotográfico fala por si.
Confira também a Rota Ecológica de Alagoas – A Pousada Patacho
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maio
Rota Ecológica de Alagoas – A Pousada Patacho
por Camilla Kafino às 23:30
Paraíso é o lugar onde tudo se aproxima da perfeição. As cores, os sabores, o vento e o tempo são exatamente como você gostaria que fossem… e o coração fica leve e suas emoções encontram a verdadeira paz… e tudo se resume a contemplação.
Sim, esse lugar pode estar mais perto do que você imagina, logo ali a pouco mais de 100 km de Maceió, no vilarejo de Porto de Pedras, nas areias da praia do Patacho.
Já fazia um certo tempo que estávamos tentando conhecer esse refúgio brasileiro. Na verdade, desde 2010, quando li o post da Carlinha Z para o Matraqueando, tive certeza de que precisava visitar esse lugar e desde lá, tenho lido e colecionado diversos posts e dicas a respeito.
A Rota Ecológica de Alagoas é daquelas viagens muito fáceis quando o assunto é planejamento, onde a única ‘dúvida’ que você precisa se responder é onde vai se hospedar. O resto já estará automaticamente pronto (porque isso vai definir como serão seus dias por lá e você vai levar em consideração o seu próprio estilo e necessidades)! O Viaje Na Viagem tem um milhão de dicas sobre o lugar e diversos links para dicas da blogosfera, pode se esbaldar na leitura 😉
Além do VnV (o site Viaje na Viagem, para os íntimos!), meus posts favoritos sobre a Rota são do Nós no Mundo onde acabei descobrindo as indicações do Inquietos Blog.
A escolha pela Pousada Patacho foi um misto de encantamento pelas indicações dos amigos com uma certeza genuína depois de falar ao telefone com o Christian, o dono do local, para tirar algumas dúvidas. O Christian é um francês muito simpático, de português esforçado e, claro, que se preocupa em deixar tudo perfeito para que você fique feliz. Essa foi minha primeira impressão ao telefone, e essa foi minha impressão todos os dias e momentos em que passei no Patacho.
Há apenas cinco acomodações na pousada, três chalés e dois quartos na área do sobrado. Achei bastante exclusivo! Não sei se porque quase todo o tempo estávamos sozinhos mesmo tendo outros hóspedes. Fato que não havia muita gente nunca, apenas nós, às vezes o Christian e sua querida mãe, outras vezes o staff da pousada (que preciso registrar serem pessoas muito gentis, simpáticas e atenciosas), um pescador aqui e acolá, um hóspede ocasional de passagem…
Das minhas andanças por aí, esse foi o primeiro lugar que realmente me inspirou romantismo <3
Os detalhes são a alma do lugar. Porque praia bonita e acomodações pé na areia muita gente tem!! E aí, a diferença se faz no olhar, no carinho das flores que vão à mesa, no cuidado de receber você com seu nome escrito na chave da porta e no cartão de boas-vindas em cima da cama (e soletrado corretamente!!).
Os cata-ventos espalhados nos pés dos coqueiros do jardim colorem e sempre me fazem sorrir. Um jardim convidativo para horas de lazer, com suas redes cor-de-rosa e o meu preferido – os balanços no coqueiro! Amo! Acho que as pessoas seriam muito mais legais se tivessem oportunidade de usar balanços diariamente. Bom, eu seria, com certeza. A música… inspiradora e nos momentos certos. A comida era muito saborosa, e caprichada (registro que minha parte preferida foi o café da manhã e suas diversas opções). E um toque mais que especial – as lindas gatas Sapeca e Margot! Onde há gatos tranquilos, ronronando e rebolando, há beleza e está tudo certo.
A praia da região é tão bonita… mesmo! Água sempre quente, uma extensão enorme de areia se você quiser sair andando por aí, coqueirais infinitos e super charmosos. Dá para fazer um monte de coisas ou dá para fazer nada ☺ é só escolher!
#EnsaiosIndica
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abril
Swiss Pass, uma forma inteligente para se locomover na Suíça
por Camilla Kafino às 3:09
Quando olhei pela primeira vez um site de viagens para a Suíça, fiquei deslumbrada com a possibilidade de poder percorrer todo o país de trem, até porque naquela época nós estávamos bastante adeptos do aluguel de carros para locomoção e essa seria uma boa oportunidade para uma mudança de paradigma.
E foi uma decisão muito acertada pela facilidade, rapidez e despreocupação (porque sempre me estresso em saber onde estacionar o carro!).
Como funciona o Swiss Pass
Na Suíça há um sistema de passe – o Swiss Pass – que te permite explorar o país inteiro utilizando a rede Swiss Travel System, e inclui, além dos trens regulares, trens panorâmicos, ônibus, barcos e todos os meios de transporte público disponível nas localidades que compõem a rede, além de entrada gratuita em alguns museus. O portador do passe também recebe 50% de desconto na maioria dos teleféricos de montanhas e em alguns trens panorâmicos.
As viagens são ilimitadas e os passes podem ser comprados nas modalidades para uso de dias consecutivos (Swiss Pass), dias não consecutivos (Swiss Flexi Pass) e uma opção mais simples para aqueles que apenas vão pegar um voo no país (Swiss Card e Swiss Transfer Ticket). É sempre bom saber que, para quem adquire o Swiss Pass ou Swiss Flexi Pass e viaja com uma criança entre 6 e 15 anos (inclusive), tem direito a um Free Family Card (isto significa que a criança viaja de graça. Ótimo, não?!).
Nós usamos o típico Swiss Pass. Para a época da nossa viagem (out/nov 2012) havia um desconto de 50% para a aquisição de dois passes viajando juntos, que era exatamente nosso caso e isso significava pagar apenas o valor cheio de um Swiss Pass para dois adultos 😉 mesmo ficando 14 dias viajando pelo país, optamos por comprar os passes na versão consecutiva para cada 4 dias, num total de 12 dias habilitados. Pode parecer estranho, mas saiu mais barato dessa forma, até porque houve dias em que não usamos o passe e tudo se encaixou!
O Swiss Pass foi uma tranquilidade para nós e uma mão na roda. Como sabíamos que todos os deslocamentos seriam feitos de trem, optar pelo Swiss Pass foi a decisão mais acertada. Não houve problemas para compra. Adquirimos o primeiro passe logo na chegada em Zurique, diretamente na estação para embarcar para Lucerna e deu tudo certo.
Tivemos apenas um contratempo de compra do Swiss Pass na aquisição do nosso último período. Quando informei para a atendente o tipo de bilhete que queríamos (o que tinha o desconto de 2 por 1) ela não conseguia localizar o tal desconto e demorou um pouco para tudo se acertar (quase perdemos o Bernina Express por causa disso!). No fim, depois de consultar toda a rede superior, ela finalmente encontrou o desconto que eu havia mencionado e continuamos com nosso passe 2 por 1 para 4 dias.
Recomendo bastante o Swiss Pass para quem ficará uns dias rodando na Suíça e está considerando utilizar o excelente transporte público local. Foi uma excelente experiência para nós.
Mais informações podem ser consultadas diretamente no site do Swiss Pass.
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abril
Lucerna, uma excelente base na Suíça
por Camilla Kafino às 0:23
Lá eles a chamam de Luzern! É uma cidade muito charmosa, com seu rio Reuss, seu lago Lucerna e seus pouco mais de 70 mil habitantes. Por sua localização é considerada a porta da Suíça Central e ponto de partida ideal para suas principais atrações.
Lucerna foi nossa primeira parada na viagem e não foi à toa que ficamos tão bem impressionados com o lugar. Construções tradicionais, casas históricas decoradas, muitas fontes coloridas, um centro histórico onde só se circula a pé… Aqui é um lugar de praças e igrejas que contrasta com a modernidade da nova geração marcada, por exemplo, pelo Centro de Convenções e Cultura – KKL. Além de boa comida e gente simpática!
Com certeza, a imagem mais conhecida da cidade é a Ponte da Capela. Sua construção de madeira data do século 14 e recebeu esse nome em homenagem à igreja dos jesuítas que se encontra em frente. Ela ‘sofreu’ um incêndio em 1993 e só foi reaberta ao público em 2001. Antes do incêndio havia 111 das 158 pinturas originais no interior da ponte. No incidente quase tudo se perdeu e restaram apenas os painéis nas duas extremidades da ponte.
O lugar rende muitas fotos! Especialmente se for seu primeiro dia de viagem :).
Quando você cansar das fotos, pode optar por curtir o lugar em uma das mesinhas dispostas na calçada na beira do rio tomando algo e comendo qualquer coisa. Nós optamos pela cervejaria Rathaus (que leva esse nome por estar ao lado do prédio da prefeitura, que em alemão-suíço se chama Rathaus). Bem interessante e gostoso para observar o vai e vem das pessoas. Essa área tem diversas atrações para se ver, é um passeio muito gostoso para se fazer a pé, é tudo muito pertinho, dá para ver muita coisa!
Outras duas marcas da cidade são o Der Lowendenkmal (monumento do leão) e a Hofkirche (a igreja das duas torres).
O Monumento do Leão é um alto-relevo de um leão moribundo talhado no paredão de um calcário lindo, no meio de um jardim. O monumento é uma homenagem aos suíços mortos na Tuilleries. No escudo é possível observar os lírios característicos da França.
A Hofkirche é a principal igreja renascentista da Suíça. A construção é bem simpática, com sua escadaria em frente a entrada e os corredores laterais que servem de acesso às ruas de trás, e passam pelas vistas dos claustros.
Aqui aconteceu uma cena muito particular de Lucerna. Enquanto fotografava, observei uma senhorinha indo na direção da fonte que fica no jardim da frente da igreja. Ali ela parou e encheu sua garrafinha! Achei o máximo e soube que todas as 160 fontes de água da cidade oferecem água potável e essa era uma cena comum do cotidiano dos moradores. Curioso, né?!
Conforme mencionei no título do post, Lucerna é uma excelente base para passeios bate e volta na região. Há muitas opções e tudo vai depender da época do ano e do que você se interessa por ver. Nós optamos pelo passeio ao monte Pilatus, que é uma montanha próxima, de facílimo acesso e com diversas atrações.
É um passeio que recomendo muito, pela beleza fascinante do lugar. Ainda não são os Alpes, mas mesmo assim é emocionante porque daqui podemos observar a cordilheira alpina no horizonte. E fazia muito sol e não havia neve. Foi diferente de todas as nossas outras montanhas suíças!
Há muito mais para se ver e fazer em Lucerna. Nós ficamos apenas três dias, sendo que um deles fomos conhecer o monte Pilatus. Então, passeamos de certa forma bastante rápido por aqui. Mas, mesmo nessa visita rápida, a cidade me marcou de uma forma muito positiva, deixando aquela sensação de quero mais.
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abril
Ensaios nos blogs alheios
por Camilla Kafino às 23:28
Antes de começar meu próprio blog, eu já tinha dado pitacos pela blogosfera afora.
E não apenas como comentarista de posts, mas com dois artigos e duas participações em enquetes 🙂
Sempre achei o máximo, mas demorei para tomar coragem e começar a escrever de verdade em um espaço que teria que manter com minhas próprias mãos. Agora que estamos aqui, nada mais justo do que agradecer a todos os queridos amigos que compartilham suas aventuras de viagem com a gente, seja em blogs, facebook, twitter ou instagram.
A delícia desse grupo de amigos é que estamos sempre viajando juntos!!
E enquanto novos posts da série Suíça não vem, vocês podem espiar minhas dicas nos seguintes lugares:
Fernando de Noronha para Nós no Mundo
Grand Canyon de Bike para Nós no Mundo
Mala de Bordo para Entretulipas
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abril
Aventura Suíça – uma série além dos chocolates
por Camilla Kafino às 22:36
Montanhas com picos sempre nevados, encostas verdes, vilarejos charmosos, telhados branquinhos, céu azul, gente amistosa, vaquinhas pelo campo, paisagens bucólicas e impressionantemente belas… A Suíça impressiona e hipnotiza pela beleza que está em todos os seus cantões. E a delícia do lugar vai muito além dos seus famosos chocolates.
Nossas férias de out/2012 tiveram como destino esse pequeno país, que apesar de diminuto em território tem uma imensidão de cultura e surpresas.
E a melhor surpresa foi a promoção da SwissAir, que nos levou a tirar esse roteiro da gaveta!
A viagem foi boa, confesso que esperava um pouco mais da cia aérea. Mas sem sobressaltos, na minha avaliação, tanto o voo de ida quanto o de volta merecem um simples ok. Foi um ótimo custo-benefício. E tem chocolatinho quando pousa 🙂 Veja mais…
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abril
1o post
por Camilla Kafino às 0:44
Como estrear um blog de viagens? Qual o primeiro post que deveria escrever para instigar você a continuar lendo meus escritos?
Nada fácil de responder!! Fiz consultas aos amigos blogueiros, aos amigos não blogueiros, ao marido e li muita coisa por aí.
Gostaria de começar pelo começo – vamos então às devidas apresentações!
Eu sou Camilla Kafino, uma feliz e eterna viajante. Desde as minhas mais remotas lembranças, sempre houve uma viagem permeando meus dias. Formei-me geóloga, e assim, ampliei as possibilidades de viajar, incluí em minha rotina de trabalho longas e prazerosas horas de trabalho de campo. Viajo nas férias para lugares que sempre sonhei em conhecer. Nos feriados, se for impossível planejar, viajo para lugares próximos, repetidos, de carro, de qualquer jeito. Marco viagens com amigos. Faço viagens para visitar amigos. Viajo na viagem dos amigos, nas fotos, nos relatos, nos encontros… E também viajo em casa, pensando e programando o próximo destino. Sou feliz por tantas viagens, mas sou feliz de verdade porque tenho o melhor companheiro de aventuras na minha vida, meu grande amor e meu melhor amigo!
Fica aqui meu convite para que vocês acompanhem meus ensaios, essas tantas viagens que estão guardadas na memória e essas tantas outras que ainda virão.
Declaro estreado o blog Ensaios de Viagem, por Camilla Kafino.