Islândia – Planejando a viagem
por às 18:11

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Sempre soube que um dia iria até a Islândia, afinal, como eu falei nesse post aqui, ela é a Disney para um geólogo :mrgreen:

De repente tudo estava conspirando. A data das férias havia sido agendada para o verão europeu, assim teríamos muitas horas de luz do dia para aproveitar ao máximo aquela ilha incrível e cheia de atrações. **Só senti falta do sol da meia noite – para pegar esses dias intermináveis você deve ir para a Islândia entre 15 de julho e 15 de agosto, mais ou menos (fomos na última semana de agosto). Mas não posso reclamar, o sol ficava lá todo aparecido até umas 22h fácil.**

O planejamento acabou sendo muito mais fácil do que imaginei – mas esclareço que não consegui acessar nenhum guia de viagem impresso nem em português nem em inglês, uma pena. A ajuda foi dos amigos mesmo – um agradecimento muito especial às queridas Ana e Carmem que foram umas semanas antes desbravar o destino e me mandaram por correio um monte de material incrível – e do são Google, claro. 

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A ideia inicial era ficar 10 dias por lá, mas com a lista de coisas que tinha planejado, na verdade poderíamos passar fácil um mês! Porém, acabamos limitados pelo orçamento e reajustamos o roteiro para 7 dias inteiros. Se me perguntarem, jamais direi que é o suficiente! Desculpem, mas é muita coisa linda para se ver e todo o tempo que você tiver disponível vale a pena investir. Se engana quem pensa que por ser uma ilha é possível “ver tudo”. A Islândia possui um território de tamanho aproximadamente igual ao da Inglaterra – mas só tem 320 mil habitantes! Inclua nesse território toda sorte de paisagens possíveis: campos de lava, desertos gelados, montanhas glaciais, campos verdinhos, montanhas verdinhas, gêiseres, fumarolas, cachoeiras mil, praias de areia dourada e tantas outras de areia negra, vulcões adoidado, lagos glaciais… sim, é muita coisa. Então, dica número 1 – vá com calma. Fique o maior tempo possível por lá. Assim você vai conseguir ver mais coisas, e entender melhor essas coisas.

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Uma exigência era partir em um voo internacional direto do aeroporto de Brasília e conseguimos isso pela Delta, fazendo duas conexões nos EUA – Atlanta e Nova York. Na volta, fizemos um pit stop em Nova York e na ida demos uma voltinha bem rápida em Atlanta. Anotações mentais – os aviões da Delta são minúsculos.

É possível chegar na Islândia por meio de diversas companhias aéreas, além da Delta. A companhia aérea nacional é a Icelandair que voa para os mais diversos destinos. Você pode optar ir a partir do Brasil 1) via Estados Unidos: Nova York, Orlando ou Washington ou 2) via Europa – pela Europa suas opções aumentam, pois há várias cidades com conexões diretas: Londres, Paris, Milão, Frankfurt, Madri e Amsterdam.

A chegada internacional é no aeroporto de Keflavík (KEF). Atenção para os documentos necessários para entrada no país – passaporte válido por pelo menos seis meses e seguro de saúde, pois a Islândia faz parte do acordo de Schengen. Cidadãos brasileiros não necessitam de visto desde que intentem ficar no país por no máximo 90 dias. Não há exigência de vacinas.

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É importante considerar qual será seu meio de locomoção durante a viagem. Na minha concepção, alugar um carro é imprescindível porque você fica livre para ver o que quiser pelo tempo que quiser. E de carro seu roteiro se adapta não só ao seu tempo, mas às condições climáticas – acredite, o tempo muda o tempo todo por lá e às vezes a diferença entre enlouquecer com um pôr-do-sol nas montanhas e uma chuva de ventos incontroláveis é questão de meia hora! Alugamos um carrinho básico na Sixty, pela RentalCars que é um consolidador bacana e funcionou super bem. É importante ter atenção para os trajetos que se quer fazer porque há algumas estradas que não são asfaltadas e alguns modelos de carro não devem transitar por elas. Um GPS é libertador, mas se você é adepto dos mapas de papel, fique tranquilo, é possível conseguir ótimas versões gratuitas nos pontos de informação turística, hotéis, etc.

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O custo de vida na Islândia é um misto de padrão europeu somado ao padrão ilha = caro! A moeda local é o krona ou coroa islandesa (ISK). Sacamos o dinheiro por lá mesmo, há infinitas opções de ATM em todos os lugares. No retorno é interessante trocar tudo o que restou de kronas por dólares ou euros – faça isso no próprio aeroporto logo após fazer a transação de tax free. Aqui na Islândia o direito à devolução do VAT (Imposto de Valor Agredado) equivale a cerca de 15% do valor da compra que deve ser de, no mínimo, 4 mil kronas.

E para finalizar o planejamento precisamos falar de hospedagem. Nós optamos por alugar uma casa, na verdade era um basement, com estilo de kit – tinha sala, cozinha, quarto e banheiro. Conseguimos um bom negócio utilizando o Airbnb.

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Tentei reservar hotel, mas todos os que se encaixavam no orçamento já estavam esgotados para o período. O verão é a época de maior turismo por lá (por razões bastante óbvias) e por isso mesmo requer uma antecedência de planejamento. De qualquer forma você terá as opções tradicionais de hotéis e guesthouses – que são espécies de hostels.

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Antes de fechar as malas e partir para a Islândia, mais alguns detalhes importantes:

*Língua oficial – islandês

*Capital – Reykjavík

*Eletricidade – 220 volts, padrão europeu de tomadas.

*Não existe uma palavra em islandês para “por favor”. Mas agradeça assim ->þakka þér (diga assim – “sssaca ssér”!).

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